COORDENAÇÃO
Bispo referencial
Dom José Mário S. Angonese
Arcebispo Metropolitano de Cascavel
Coordenação Regional em conjunto
Leoni Alves Garcia
Fone: (43) 9 9104-3232
E-mail: leoniuel@gmail.com
Maria Dirce dos Santos Laureano
Fone: (44) 9 9846-8100
E-mail: dirceclimedd@hotmail.com
Os seguidores de Jesus perseveravam na prática de seus ensinamentos. Organizavam comunidades. Tinham tudo em comum. Os bens eram repartidos. Viviam unidos e alegres. Frequentavam o templo, assistiam aos doentes. Cada um cumpria as tarefas de sua responsabilidade. Eram todos iguais nas diferenças (At 2,42s). Anunciavam a Palavra e davam testemunho com coragem (At 4,31s). Repartiam o pão, celebravam a Eucaristia nas casas. As CEB’s são comunidades cristãs (Redes de Comunidades, um novo jeito de ser Igreja) que têm sua experiência de fé marcada por algumas características:
- Convivência de pessoas que moram perto umas das outras, facilitando o relacionamento e o conhecimento das situações e sonhos de cada um.
 - São Igreja e se sustentam na Palavra, na Eucaristia e na Caridade.
 - Têm a Palavra de Deus como fonte inspiradora de vida. Bíblia na vida e vida na Bíblia.
 - Experiência de vida assumida por leigos e leigas em sintonia com a caminhada da diocese, formando rede de comunidades que decidem e planejam juntas as atividades pastorais e sociais(Cf. DAp, 180).
 - Comprometidas com o Projeto de Jesus Cristo: “Defender e promover a Vida”.
 - As Comunidades Eclesiais de Base são espaços em que as pessoas experimentam uma nova maneira de se relacionar, de ler a bíblia, de celebrar, de participar da vida social e política.
 - Descobrem seu papel social, buscam viver na igualdade e no respeito.
 - Formam uma nova consciência de que é juntos que irão construir uma sociedade sem dominação, sem exclusão.
 - Lutam por uma sociedade geradora de pessoas novas, livres, dinâmicas e conscientes.
 - Despertam tantos ministérios quantos sejam necessários para atender às necessidades pastorais, espirituais e sociais do povo de Deus.
 - As CEB’s procuram ser verdadeiras escolas da nova sociedade, em que o poder é coletivo, partilhado e democrático (Cf. DAp, 179).
 
Objetivos
Descentralizar e incentivar a criação de CEBs, Grupos de Famílias, Grupos de Fé e vida como redes de comunidades nas dioceses e nas paróquias para que testemunhem a fé, a esperança, a caridade, a fraternidade, a partilha e a solidariedade como novo jeito de ser Igreja.
Diretrizes
Assumir as CEB’s como prioridade pastoral
- Fazendo a evangelização a partir da vida, da base, iluminada pela Palavra de Deus.
 - Tendo as CEB’s como jeito novo de evangelizar, catequizar, organizar as famílias e a vida cristã da paróquia.
 - Criar comunidades que sejam verdadeiras testemunhas de fé, esperança e amor:
 - Promovendo acolhida fraterna aos vizinhos, aos novos moradores, nas ocupações e loteamentos, articulando assim, novas comunidades.
 - Refletindo e vivenciando a Palavra de Deus.
 - Comungando os problemas das pessoas, da comunidade e procurando solução.
 - Tornando a fraternidade e a solidariedade atitudes diárias.
 - Vivendo a certeza de que a união, a organização, e a conscientização facilitam a solução dos problemas e fazem superar o mero assistencialismo.
 
Despertar novos ministérios
- Atendendo às necessidades da comunidade.
 - Descobrindo os valores (dons) das pessoas, incentivando-as a assumir serviços na comunidade.
 - Descentralizando as responsabilidades e dando oportunidade para assumir compromissos.
 
Viver a religião encarnada na vida do povo
- Realizando celebrações alegres e festivas.
 - Usando símbolos que tragam a vida do povo à celebração.
 - Apoiando e participando das lutas sociais, das organizações populares, dos movimentos sociais e todas as formas de democracia participativa.
 - Assumindo a missão profética da Igreja com coragem na denúncia e no anúncio do Reino de Deus como portadores da esperança.
 - Rezando as alegrias, as tristezas, as conquistas das famílias e da comunidade.
 - Celebrando os sacramentos (Batismo, Eucaristia, Matrimônio e Crisma) como verdadeiras festas na comunidade.
 - Celebrando os mártires da caminhada.
 - Festejando os padroeiros, as bodas, os nascimentos, etc.
 
Assumir a Inculturação, o ecumenismo, reconhecer e valorizar os costumes de outros povos e religiões
- Reconhecendo os valores religiosos e sociais, afro-brasileiros e indígenas.
 - Convivendo com os diferentes usos, costumes religiosos dos vários povos ou raças.
 - Reconhecendo os carismas das pessoas em suas atividades.
 - Reverenciando o sagrado presente nas várias manifestações religiosas.
 - Vivendo a dimensão ecumênica e o diálogo inter-religioso.
 - Abrindo-se à experiência religiosa do outro.
 - Participando nas celebrações, encontros, orações e estudos bíblicos ecumênicos.
 - Acolhendo sugestões ecumênicas de trabalhos pastorais.
 - Trabalhando atividades comuns, principalmente sociais, com outras Igrejas.
 
Atividades permanentes
- Reuniões periódicas da coordenação das CEBs do Regional.
 - Representação do Regional na coordenação nacional das CEBs.
 - Planejamento, articulação, avaliação e encaminhamentos.
 - Ajuda e acompanhamento na formação e organização das CEB’s.
 - Realização de encontros das CEBs em nível de Diocese, de Província e do Regional.
 - Participação e repasse dos encontros Intereclesiais das CEBs.
 - Motivar as dioceses e paróquias para que formem as equipes de coordenações das CEBs.
 - Participação na elaboração dos subsídios dos grupos de famílias da diocese.
 - Celebração do Dia da Santíssima Trindade (dia nacional das CEBs), nas dioceses, decanatos e paróquias.
 - Participação nas várias lutas sociais: na romaria da terra, na romaria do trabalhador/a, no grito dos excluídos, nos cursos do CEBI, na semana da família, na semana de oração pela unidade dos cristãos.
 - Participação nas assembleias diocesanas de pastoral.
 
				
															
															
								
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