A Central Cultura de Comunicação, da Diocese de Guarapuava (PR), conversou com a coordenadora regional de catequese no Paraná, Débora Pupo, sobre os desafios que a pandemia trouxe para a catequese.

Débora Pupo – Coordenadora Regional de Catequese no Paraná

Nesse tempo de pandemia foi necessário adaptar-se às situações até então desconhecidas. Foi imprescindível reinventar-se na própria prática catequética. Foi preciso desdobrar-se para motivar os catequizandos e lidar com a tristeza, com a insegurança e desânimo. Esta é a constatação de Débora Pupo, coordenadora da Pastoral Catequética no Estado do Paraná (CNBB Sul 2) quando indagada sobre os desafios encontrados pelos catequistas em tempos de pandemia do novo coronavirus.


“Não dá para dizer qual foi o maior ou qual foi o menor desafio. O grande desafio foi estar motivado, se manter perseverante”, disse.


Migrar para o espaço digital, um mundo que infelizmente na catequese não se aproveitava, foi segundo Débora a grande novidade. “Virtualizar os encontros e encontrar meios de se fazer próximos em um período que as atividades presenciais foram suspensas”. De acordo com a coordenadora, nesse tempo a criatividade aflorou junto com as novas tecnologias. “Tivemos bonitas experiências em todas as dioceses numa tentativa sempre forte e concreta de manter o vínculo com os catequizandos”. Mas, segundo a coordenadora, não se pode romantizar tudo. “Catequistas encontraram muitas dificuldades, houve uma saturação porque tudo passou para a virtualidade”, sublinhou.

Débora informou que, com relação aos projetos do Regional, há a necessidade de se retomar a dimensão formativa. “Talvez adaptando a nossa escola de formação para as dioceses nesse novo contexto”. A catequese em âmbito regional estava com vários projetos em andamento quando veio a pandemia e, conforme Débora, será necessário iniciar um processo de escuta para saber as necessidades das dioceses. “Não adianta projetarmos algo que de repente não é o que elas necessitam”, disse.

Débora acredita que até o início do ano que vem será possível retomar o diálogo com as dioceses, saber o que é mais urgente, para que o Regional ofereça sua ajuda.

(Jorge Teles – Central Cultura de Comunicação)

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