terça-feira, 19 março 2024

Pastoral do Surdo

COORDENAÇÃO

Bispo referencial
Dom Celso Antônio Marchiori
Bispo Diocesano de São José dos Pinhais 

Assessor Regional
Pe. Wilson Czaia
(41) 9 9156-1933
[email protected]

Coordenador Regional
Rafael Rodrigues da Cunha
Fone: (41) 9 9505- 6860
[email protected]

Coordenador Regional de Catequese para Surdos
Eduardo Alberto Megda
(44) 99974-2118
[email protected]

Assessor dos Intérpretes Católicos
Pe. Gilmar Tito Ribeiro
(43) 99601-6442

Coordenador Regional dos Intérpretes Católicos
Antônio Nilson Alves Viana
(43) 9693-3707
[email protected]


APRESENTAÇÃO

pastoral-dos-surdos-6Justificativa

A Pastoral dos Surdos é a ação da Igreja Católica que tem como princípio e fundamento a própria ação do Cristo relatada no evangelho de Marcos: “Trouxeram-lhe um surdo pedindo que lhe impusesse as mãos. Levando-o a parte, longe da multidão, colocou-lhe os dedos nos ouvidos, cuspiu e lhe tocou a língua com saliva. Levantou os olhos para o céu, suspirou e disse – Effata, que quer dizer: Abre-te. Imediatamente os ouvidos dele se abriram, soltou-lhe a língua e ele começou a falar perfeitamente” (Mc 7,32-35).

A mesma dignidade dada por Jesus é agora assumida pela Igreja que recebe os surdos e surdas no seu pastoreio e os conduz ao Cristo Caminho, Verdade e Vida. Na Pastoral dos Surdos se revive e atualiza o milagre do “effata”. Cada dia mais se abrem novos corações que escutam e aderem o Cristo, levando-o pelos sinais evangelizadores das mãos.

Oficialmente a Pastoral dos Surdos iniciou em 1950 sob o impulso do Padre Eugênio Oates e do Monsenhor Vicente Penido Burnier. Mas os trabalhos realizados com os surdos começaram bem antes. Em 1929, por exemplo, temos o registro das Irmãs de Nossa Senhora do Calvário instalando uma escola para acolher surdas de São Paulo.

No Paraná a grande a precursora da Pastoral dos Surdos foi a Irmã Nydia Moreira Garcez, fundadora da escola Epheta em 1950. Com a escola aconteceram muitos simpósios sobre deficiência auditiva em Curitiba. Também as Irmãs e os Padres da Pequena Missão que chegaram a Londrina e Cascavel.

Em 1998 aconteceu o primeiro encontro Regional que foi em Foz do Iguaçu e daí em diante a Pastoral cresceu e se desenvolveu. No ano 2000 a pastoral dos surdos foi reconhecida pelos Bispos do Regional Sul 2 oficializando sua atuação no Paraná e indicando o primeiro Bispo Assessor: Dom João Braz de Aviz, na época Bispo de Ponta Grossa. Por ocasião das mudanças e transferências Dom Anuar Battisti foi o segundo assessor, depois Dom José Lanza Neto, que foi bispo auxiliar de Londrina e hoje é Dom Celso Marchiori de Apucarana. O Paraná foi o primeiro Regional do Brasil a organizar a Pastoral dos Surdos com coordenadores surdos nas dioceses.

Pastoral dos Surdos no Regional

É a ação Pastoral de evangelização do surdo: “Ide por todo o mundo, proclamai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,15).

Evangelizar os surdos a partir do encontro com Jesus Cristo, como discípulos missionários, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, promovendo a dignidade da pessoa, renovando a comunidade, participando da construção de uma sociedade justa e solidária, “para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

Jesus abriu os ouvidos do surdo para que ele saiba compreender a vida no mistério da fé. Os surdos são convidados a aprofundar sua espiritualidade, compreender a mensagem de Jesus Cristo, para tornar-se um evangelizador da Boa-Nova pelo seu testemunho de vida.

Abreviaturas da Pastoral dos Surdos:

PS – Pastoral dos Surdos
PSN – Pastoral dos Surdos NACIONAL
PS-RS2 – Pastoral dos Surdos DO REGIONAL SUL 2
IPS – Intérprete da Pastoral dos Surdos

Dos encontros:
ENAPAS – Encontro Nacional da Pastoral dos Surdos
ENCICAT – Encontro Nacional de intérpretes Católicos
ERPS-S2 – Encontro Regional da Pastoral dos Surdos
ECPS – Encontro de Catequese da Pastoral dos Surdos DO RS2
EDPS – Encontro Diocesano da Pastoral dos Surdos
EIC-RS2 – Encontro de Intérpretes católicos do Regional Sul 2 das assessorias
AEpPS – Assessor episcopal da Pastoral dos Surdos
AEcPS – Assessor Eclesial da Pastoral dos Surdos
ASSdPS – Assessores Diocesanos da Pastoral dos Surdos

Das Coordenações:
CGPS – Coordenador(a) Geral da Pastoral dos Surdos
CGvPS – Vice Coordenador(a) da Pastoral dos Surdos
SGPS – Secretário(a) Geral da Pastoral dos Surdos
CPPS – Coordenador(a) provincial da Pastoral dos Surdos
CD(A) PS – Coordenador(a) Diocesanos
CLPS – Coordenador(a) Local da Pastoral dos Surdos
CCPS – Coordenador de catequese da Pastoral dos Surdos
CICPS– Coordenador de Intérpretes Católicos da Pastoral dos Surdos.

Assessorias e Coordenações

  • AEpPS – Assessor Episcopal:
    Dom Celso Antônio Marchiori – Bispo de Apucarana – PR. AEpPS é sempre escolhido pelos Bispos do Regional Sul 2. O Bispo é sempre o elo de unidade com a Igreja. Com ele se garante uma pastoral de conjunto com as diretrizes da CNBB Nacional e do Regional. É o grande incentivador da Pastoral e é ele quem acompanha e zela para que a Pastoral cumpra com seus objetivos.
  • AEcPS – Assessor Eclesiástico:
    Pe. Wilson Czaia (surdo)
    Fone: (41) 9 8718-3444
    E-mail: [email protected]

O AEc é escolhido pelos Bispos do Regional e recebe uma nomeação por três anos. O assessor tem a missão de organizar a Pastoral, incentivar e acompanhar os coordenadores para que possam desenvolver seus trabalhos em todas as províncias eclesiásticas.

CGPS – Coordenador Geral do Regional Sul 2

Carlos Alberto Franco
E-mail: [email protected]

Mandato e missão

A coordenação é eleita(o) pelos CDPS-RS2.

Tem um mandato de três anos com a possibilidade de uma reeleição.

Sua missão é representar todos os surdos do Regional e organizar a Pastoral em todas as dioceses.

Suas obrigações:

  • •          Participar do ENAPAS responder diante da PNS sobre a PSRSII.
  • •          Organizar e participar do ERPS–S2 uma vez por ano.
  • •          Participar da Assembleia do Povo de Deus do Regional Sul 2 todo ano.
  • •          Apresentar os relatórios com os trabalhos realizados e a programação do ano seguinte.
  • •          Reunir-se ao menos uma vez por ano com os coordenadores Diocesanos para avaliação dos trabalhos.
  • •          Acompanhar a criação de novas comunidades da Pastoral dos Surdos, registrá-las e apresentá-las para os assessores.
  • •          Preparar a formação permanente dos coordenadores diocesanos e locais.
  • •          Responder pela Pastoral dos Surdos perante o AEp.

CGv – Vice – Coordenador Geral

Carlos Alberto Franco (Surdo – Cambira) – E-mail: [email protected] e
Rodrigo Barbosa (Surdo – Campo Mourão) – E-mail: [email protected]

Mandato e missão

É eleito pelos coordenadores diocesanos da PSRSII.
Sua missão é colaborar com o (a) CG e representá-lo (a) na sua ausência.

Obrigações:

  • •          Participar dos EPSRSII, todo ano.
  • •          Ajudar o CG a fazer os relatórios e os planejamentos.
  • •          Colaborar em todas as obrigações do CG.

CCPS – Coordenadora da catequese

Vanderléia Castoldi – Surda – Diocese de Palmas/Francisco Beltrão
E-mail: [email protected]

Mandato e missão

É escolhida pelo AEp, AEc e CG. Mandato por três anos com possibilidade de permanecer por mais dois mandatos. É uma função que exige formação e necessita que a pessoa tenha uma profunda experiência com surdos, formação superior e conhecimento de pedagogia catequética.

Sua missão é organizar e implantar a catequese especial para surdos no Regional Sul 2, promovendo a formação de catequistas.

Obrigações:

  • •          Organizar a catequese dos surdos no Regional.
  • •          Apoiar os catequistas de surdos e planejar sua formação permanente.
  • •          Organizar o ECPS anualmente.
  • •          Reunir-se ao menos uma vez ao ano com os coordenadores de catequese diocesanos.
  • •          Apresentar anualmente relatórios e planejamento anual aos AEp, AEc e CG.
  • •          Zelar para que os conteúdos e métodos de catequese estejam sempre em unidade com a doutrina da Igreja.

CIC – Coordenadora dos Intérpretes Católicos

Jiane Ribeiro Neves Cwick – Diocese de Guarapuava – E-mail: [email protected] – vice coordenadora:
Terezinha Selenko – E-mail: [email protected]

Mandato e missão

É eleito pelos coordenadores de intérpretes diocesanos.

Mandato de três anos, podendo ser reeleito por mais uma vez.

Obrigações:

  • •          Incentivar e apoiar os intérpretes católicos do Regional Sul 2.
  • •          Organizar o EIC-RS2 anualmente.
  • •          Implantar cursos de LIBRAS nas Dioceses e incentivar novos intérpretes.
  • •          Apresentar anualmente relatórios e planejamentos.
  • •          Estar em unidade com os Assessores e Coordenação Geral da PS.

CPPS – Coordenadores Provinciais

Coordenador da Província de Curitiba:
Dilson Santos (Surdo de Ponta Grossa) – E-mail: [email protected]

Coordenador da Província de Maringá:
Jairo Araújo (Surdo de Campo Mourão) – E-mail: [email protected]

Coordenador da Província de Londrina:
Pe. Gilmar Tito Ribeiro (Ouvinte de Cornélio Procópio) – E-mail: [email protected]

Coordenador da Província de Cascavel:
Flávio Kottwitz Júnior (surdo de Cascavel) e-mail: [email protected]

Mandato e Missão

São eleitos nos EPS-RS2 de três em três anos juntamente com CGPS. Seu mandato pode ser renovado uma segunda vez.

Têm como missão apoiar o trabalho do Coordenador Geral ajudando especificamente a formar novas comunidades, implantando a Pastoral nas Dioceses e acompanhando as novas que vão sendo formadas.

Obrigações:

  • •          Incentivar e acompanhar as novas comunidades de surdos nas Dioceses.
  • •          Prestar relatórios das Dioceses pertencentes à Província.
  • •          Representar o CGPS nas posses ou na criação de novos grupos da PS.
  • •          Manter a lista dos nomes dos CDPS atualizada.
  • •          Participar de todos os Encontros da PS do Regional Sul 2.
  • •          Visitar as Dioceses para apoiar os CDPS.

CDPS – Coordenadores Diocesanos da Pastoral dos Surdos

Mandato e missão

É a função mais importante da Pastoral dos Surdos, pois o Coordenador(a) Diocesano(a) tem como missão organizar a Pastoral dos surdos nas Dioceses. É o grande incentivador e motivador. Do seu testemunho vai depender a união dos surdos. O CDPS é o elo de ligação com toda a PS do Paraná.

Ele deverá ser oficializado na Diocese pelo Bispo e deverá representar a PS nos Conselhos Diocesanos de Pastoral.

De preferência deve ser um surdo. Caso não seja possível o ouvinte assume provisoriamente até que um surdo possa assumir.

Só podem ser eleitos para coordenadores Diocesanos, surdos que já tenham uma experiência pastoral.

Que já tenham participado de algum encontro da Pastoral dos Surdos no Regional.

O nome deve ser aprovado pelo coordenador da Província e pelo Coordenador Geral.

Deve haver uma carta formal do CGPS e do CPPS para o Bispo da Diocese apresentando o candidato e pedindo sua nomeação oficial.

Mandato de três anos podendo ser reeleito uma vez.

Obrigações:

  • •          Participar das atividades promovidas pela Arquidiocese ou Diocese.
  • •          Participar de todas as atividades da Pastoral dos Surdos do Regional.
  • •          Apresentar ao Bispo, a CGPS um relatório anual das atividades desenvolvidas na Pastoral dos Surdos.
  • •          Manter contato com as comunidades de surdos dentro da (Arqui)Dioceses.
  • •          Manter as novas comunidades sempre unidas evitando divisões e exclusões.
  • •          Visitar as comunidades dos surdos a fim de conhecer seus membros.
  • •          Organizar o cadastro dos coordenadores locais.
  • •          Divulgar a Pastoral dos Surdos na (Arqui)Diocese.
  • •          Promover encontros, formação, passeios e confraternizações com os surdos.
  • •          Organizar e promover o encontro (Arqui)Diocesano pelo menos uma vez ao ano.
  • •          Incentivar catequistas e organizar a catequese dos surdos.
  • •          Formar intérpretes e promover cursos de LIBRAS na Diocese.

CLPS – Coordenadores Locais

Mandato e Missão

São lideranças escolhidas pelos próprios surdos ou surgidas espontaneamente do trabalho pastoral. É aconselhável que se renove a cada três anos como todas as outras funções.

São os responsáveis pelas comunidades locais como escolas, paróquias e cidades e ajudam a fazer unidade com os coordenadores Diocesanos e com a Pastoral do Regional.

Obrigações:

  • •          Organizar as comunidades locais para formarem Pastoral dos Surdos.
  • •          Incentivar a participação dos surdos nas atividades da Pastoral (Arqui)Diocesana.
  • •          Participar dos Encontros promovidos pela Pastoral dos Surdos do Regional.
  • •          Manter sempre contato e unidade com a Coordenação Diocesana.
  • •          Incentivar a catequese e a formação de intérpretes.

Observação Importante: Todas as pessoas que assumirem uma coordenação na Pastoral dos surdos devem:

  • •          Professar a fé católica.
  • •          Ter os sacramentos de iniciação: batismo, comunhão e crisma. (ou cursando).
  • •          Ter uma vida de oração diária, participação na missa dominical, estudo bíblico e constante participação nos Encontros da Pastoral dos Surdos e outros cursos de atualização bíblica e litúrgica.

A Missão segundo o Tríplice Múnus

1. Ministério da Palavra

  • •          A proclamação da Palavra de Deus para os surdos é fundamental. É pela pregação da Palavra que acolhemos o anúncio de salvação de Jesus Cristo. O poder da Palavra contagia as pessoas a crer em Cristo.
  • •          Catequese
  • •          Grupos de reflexão
  • •          Cursos Bíblicos

2. Ministério da Liturgia

  • •          A liturgia é a celebração do mistério pascal da morte e ressurreição de Jesus através dos ritos, sinais e palavras. É a celebração dos sacramentos.
  • •          Cursos de preparação para o Batismo próprio para surdos ou com intérpretes.
  • •          Acesso a confissão, a Eucaristia e a Crisma.
  • •          Para os doentes surdos a unção dos enfermos. Visitas nos hospitais.
  • •          Curso de noivos próprio para surdos ou com intérpretes.
  • •          Participação nas missas ou cultos (celebrações sem padres)
  • •          Formação de ministros da Eucaristia surdos.

3. Ministério da Caridade

O centro da vida cristã é a caridade, o amor-doação, o amor que vem de Deus. A caridade deve promover a vida humana em todas as dimensões, baseada nos direitos humanos.  Trabalho em unidade com as Pastorais sociais:

  • •          Surdos em situação de pobreza e miséria.
  • •          Surdos vítimas de violência em casa, na família, no trabalho.
  • •          Surdos portadores de HIV.
  • •          Surdos tóxicos dependentes.
  • •          Surdos idosos abandonados.
  • •          Jovens surdos e surdas vítimas da prostituição.
  • •          Mulheres surdas maltratadas e abusadas sexualmente.
  • •          Surdos com múltiplas deficiências.
  • •          Desemprego dos surdos.
  • •          Surdos analfabetos.
  • •          Surdos encarcerados.
  • •          Surdos habitantes de rua…

Três níveis de atuação

  • Promover a dignidade da pessoa: acolher todos os surdos como irmãos e irmãs, filhos de Deus e ajudá-los a amar a vida, aceitar seus limites e viver intensamente sua fé como alguém amado por Deus.
  • Renovar a comunidade: unidos na mesma fé nos encontramos em comunidade e aprendemos a nos respeitar e a trabalhar juntos. Mesmo nas diferenças nos unimos no mesmo objetivo de evangelizar. Cada um com seus dons e talentos a serviço da comunidade.
  • Construir uma sociedade fraterna e solidária. Firmados na mesma fé saímos dos muros de nossas Igrejas para nos encontrar com o mundo e torná-lo nosso irmão trabalhando pela fraternidade e paz onde estivermos. Nosso testemunho de vida deve incentivar as pessoas a praticarem o bem.

Etapas para fundar a Pastoral dos Surdos

1. Locais apropriados

Os surdos podem começar a se encontrar em muitos lugares diferentes: Shoppings, praças, casas, ruas, associações, escolas. Porém, só será reconhecido oficialmente da Pastoral dos Surdos se estiverem vinculados a um PARÓQUIA OU CAPELA. Não precisa necessariamente se reunir na Igreja, mas é obrigatório que esteja vinculado a uma Paróquia. A Pastoral dos Surdos é evangelização e não pode ficar isolada da vida da comunidade.

Por isso o surdo ou ouvinte deve apresentar-se ao Pároco (padre) ou diácono ou um Responsável da Capela mais próxima para comunicar que há um grupo de surdos que se reúne para rezar, ler a Palavra de Deus ou outras atividades se unindo então, a caminhada da comunidade local.

Também deve procurar o Coordenador Local ou Coordenador Diocesano mais próximo para reconhecer o grupo como parte da Pastoral dos Surdos para poder registrá-lo e apresentar a Coordenação Geral.

2. Atividades desenvolvidas

“Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles”.

Os surdos poderão realizar muitas atividades para incentivar a participação dos Surdos na Igreja: Confraternização, festas, gincanas, campeonatos, grupos de reflexão, acampamentos, grupos de animação, brincadeiras, passeios, grupos de oração, grupos de teatro, coral, cursos de LIBRAS e muitas outras.

Porém, para ser reconhecido como grupo da Pastoral dos Surdos não pode faltar as três atividades regularmente:

Palavra de Deus: encontros de estudo bíblico e catequese.

Liturgia: Missa dominical e participação dos sacramentos.

Caridade: trabalhos sociais voluntários.

3. Da cultura dos surdos e suas exigências

A Pastoral dos Surdos tem uma maneira própria de agir e atuar na evangelização. O uso da LIBRAS: Linguagem Brasileira de Sinais. Todas as atividades da Pastoral dos Surdos exigem a língua própria dessa cultura. Por isso, a exigência de que os ouvintes voluntários que querem atuar na Pastoral dos Surdos saibam LIBRAS obrigatoriamente.

Para tanto se faz necessário que a Pastoral dos Surdos promova cursos de LIBRAS nas comunidades católicas. Os Coordenadores Diocesanos e Locais tem que buscar formar SURDOS INSTRUTORES CATÓLICOS para que possam oferecer cursos para os voluntários surdos e ouvintes que queiram atuar na Pastoral. Os SURDOS INSTRUTORES deverão saber as orações católicas em linguagem de sinais, bem como ter um conhecimento bíblico para ensinar ouvintes e catequistas.

4. Dos intérpretes

Os intérpretes são ouvintes que fazem a interpretação da LIBRAS para o português e do português para a LIBRAS. Os Intérpretes Católicos têm a missão de fazer chegar ao surdo a Palavra de Deus, bem como ajudá-lo a participar plenamente da comunidade eclesial.

Algumas exigências obrigatórias para ser Intérprete Católico:

  • •          Que tenha domínio da LIBRAS ou por um curso oficial ou por vivência familiar e comunitária comprovadamente.
  • •          Que tenha todos os sacramentos da iniciação: Batismo, comunhão e crisma. Ou que esteja se preparando para recebê-los.
  • •          Que seja participante de missa dominical e dê testemunho de fé e oração.
  • •          Que tenha postura ética e equilíbrio emocional.
  • •          Que tenha conhecimento de liturgia e participe de estudos bíblicos.
  • •          Que participe das atividades da Pastoral dos Surdos e dos Intérpretes Católicos da Paróquia, Diocese e Regional.
  • •          Que faça unidade com o Coordenador (Geral, Diocesano ou Local).

Organização estratégica de ação

A Pastoral dos Surdos do Regional Sul 2 está organizada de modo que possa ter alcançar os seguintes objetivos:

  • •          Incentivar e apoiar a formação de comunidades de surdos com coordenação dos próprios surdos.
  • •          Organizar e implantar a catequese para surdos e a formação de catequistas especializados.
  • •          Formação permanente para lideranças surdas e ouvintes.
  • •          Formar intérpretes para atuar nas liturgias e na vida comunitária dos surdos.

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