terça-feira, 19 março 2024

Infância e Adolescência Missionária (IAM)

COORDENAÇÃO

Bispo referencial
Dom Mário Spaki
Bispo de Paranavaí

Coordenadora Regional
Leodina Lobato da Costa
Rua Pardais, 5230
87514-516 Umuarama PR
(44) – 8405-2443
[email protected]


APRESENTAÇÃO

Infância e adolescência missionáriaO que é a Infância e Adolescência Missionária?

A Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM) foi fundada por Dom Carlos Forbin-Janson, Bispo de Nancy, França, em 19 de maio de 1843.

Dom Carlos Forbin-Janson sempre se interessou muito pela realidade e evangelização dos povos. Já na adolescência manteve estreita ligação com os missionários da China. Seu desejo era ir à China e ser missionário com os missionários.

De posse de informações a respeito do sofrimento de milhares de crianças, o bispo teve a inspiração de convocar as crianças católicas para se organizarem com o objetivo de prestar socorro às crianças nas mais tristes situações. Como fazer? Dom Carlos conversou com Paulina Jaricot. Ela, quando jovem, tinha dado início à Obra da Propagação da Fé. Ouvindo o plano de Dom Carlos, apoiou a ideia dele, definiu essa iniciativa como “Obra da Propagação da Fé para as crianças”. Ela mesma expressou seu desejo de se alistar como primeira associada para a divulgação da Obra.

Era preciso fazer alguma coisa: Dom Carlos Forbin-Janson resol­veu convocar as crianças para socorrer as crianças. Propôs às crianças da França que ajudassem outras crianças, recitando uma Ave Maria por dia e doando um dinheiro por mês; assim surgiu a Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária.

Era, sem dúvida, a primeira vez que na história da Igreja se confiava às crianças um papel missionário específico: salvar as crianças inocentes, para fazer delas pequenos discípulos missionários. Embora tenha nascido para socorrer a triste situação das crianças chinesas, logo abriu seus horizontes para o mundo inteiro. O resgate, o batismo, o sustento e a educação das crianças dos povos que não conhecem Jesus Cristo foram, desde o início, os objetivos da Infância e Adolescência Missionária. Um plano ambicioso: prestar todos os socorros materiais, morais, intelectuais e religiosos de que necessitam as crianças de todos os lugares, culturas, raças e crenças.

Dom Carlos tinha em mente visitar uma após a outra as nações da Europa, pregando esta nova cruzada de batismo, educação e resgate das crianças chinesas, e, uma vez garantida a Obra, embarcar ele pró­prio para aquele país, onde esperava que Deus lhe desse a graça de misturar seu sangue ao sangue dos outros mártires. Mas, esgotado com tanta atividade, sua saúde não resistiu, enquanto sua Obra se ia difundindo. Depois de um ano apenas da fundação da IAM, no dia de sua morte repentina, em 11 de julho de 1844, a Obra da Santa Infância estava estabelecida em 65 dioceses. Cada dia, no mundo nasce 132 mil crianças. “Cada criança que nasce manifesta que Deus não se cansou da humanidade”. (Rabindhrana Tagore , Poeta indiano).Hoje a IAM está presente em todos os continentes, em mais de 140 países.

Por que Infância?

Porque os protagonistas são as crianças e adolescentes, que se dedicam em favor das crianças do mundo inteiro, independentemente da cultura, raça ou religião. O nome “Infância e Adolescência Missionária” vêm de uma devoção existente então na França: a infância do Menino Jesus. Por isto surgiu com o nome de “Santa Infância”.

Por que Missionária?

É missionária porque educa as crianças no crescimento da fé, inserindo-as nas atividades missionárias numa dimensão universal. Pelo compromisso do batismo, vivem concretamente a experiência da partilha da fé e seus bens com todas as crianças do mundo.

Por que é uma Obra Pontifícia?

Porque se diferencia de uma atividade apostólica transitória. Sua organização, a presença em todo o mundo, pelo seu testemunho e eficiência, tendo sido aprovada e assumida pelo Papa Pio XI, tornando-a Pontifícia em 1922, como Obra evangelizadora a serviço de toda a Igreja.

Qual a sua finalidade?

Tem como finalidade suscitar o espírito missionário universal nas crianças, desenvolvendo-lhes o protagonismo na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, em todo o Povo de Deus: “Crianças ajudam e evangelizam crian­ças”. São crianças em favor de outras crianças.

Tomando como exemplo a vida de Jesus e de seus discípu­los, a Infância Missionária tem em Maria, a mãe de Jesus, uma fiel testemunha da autêntica ação evangelizadora. Inspira-se tam­bém em São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeiros das Missões. Ambos viveram ardentemente o carisma missionário universal, doando suas vidas pelo anúncio do Evangelho. “Pertencer à Infância Missionária, mais que a um simples grupo, é um compromisso muito sério”!

(Clarissa – IAM de Cairu, BA).

Como sabemos, nós que fazemos parte desta Obra temos algo que nos identifica: é a nossa saudação. Entrelaçamos nossas mãos em sintonia com todas as crianças do mundo. Cada dedo representa um conti­nente e assim nos saudamos: “De todas as crianças do mundo, sempre amigos!” Esta saudação tem o objetivo de nos integrar na Missão universal. Assim como o tema: “Crianças ajudam e evangelizam crianças.” É para nos lembrar do compromisso com a Missão universal.

Então porque ser missionário nos dias de hoje?

  • Por amor a Deus
  • Por nossos irmãos
  • Por nossa própria salvação.

Antes de ser Carmelita, Santa e Padroeira das Missões, a pequena Teresa, em 12 de janeiro de 1882, com a idade de 9 anos, foi inscrita na Santa Infância. Hoje, com São Francisco Xavier, é padroeira das missões e consequentemente padroeira da IAM.

A Infância e Adolescência Missionária no Brasil

Existe a notícia de que certo Pe. Monteil, da Congregação da Missão (CM), teria introduzido a Obra da Santa Infância no Brasil, em 1850, fato que teria sido documentado no Relatório Geral da Obra Pontifícia da Santa Infância de 1851, em que figuraria a parti­cipação do Brasil, no primeiro ano de funcionamento da Obra no nosso país. No entanto, fontes mais seguras referem o ano de 1858 como data de estabelecimento da Infância e Adolescência Missionária no Brasil.

Em 1887, Mons. João Fernando Tiago Esbérard registrava em um relatório a simpatia com que era vista a Obra e as colaborações que a Santa Infância vinha recebendo, inclusive de membros da família imperial.

Em 1889, a Obra estava em grande ascensão, tendo mandado ao Conselho Superior uma grande quantia em francos-ouro, como resultado da arrecadação anual. No entanto, a partir da Proclamação da República, naquele ano de 1889, e da nomeação do Mons. Esbérard, excelente Diretor Nacional, para Bispo do Rio de Janeiro, em 1894, a Obra entrou em declínio.

Por volta de 1926, resolveu-se não nomear novo Diretor Nacional, e, assim, a Obra Pontifícia da Santa Infância desapareceu do cenário nacional.

No entanto, a Obra continuou em algumas dioceses, graças ao zelo de muitos missionários, como o Pe. Pedro Zingerlé, CM, que foi Diretor Diocesano da Arquidiocese de Fortaleza, CE, por mais de trin­ta anos.

No dia 15 de fevereiro de 1955, a Obra foi oficialmente reerguida no Brasil, por vontade expressa do Papa Pio XII, com a aprovação do Cardeal Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota, na época Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Foi então nomeado Diretor Nacional o Pe. Paulo van de Zant, CSSp (Superior Provincial da Congregação do Espírito Santo – Espiritanos), sendo a Obra governada por uma Assembleia Geral e pela Diretoria Nacional, com­posta pelo Diretor Nacional, um Tesoureiro e três Conselheiros, com sede no Rio de Janeiro, a Capital Federal. Até o ano completo de 1968, o Diretor Nacional ainda era o Pe. Paulo van de Zandt.

NOVOS ESTATUTOS DAS POM

Até 1976, como praticamente em todos os países, havia no Brasil três Direções Nacionais distintas das Pontifícias Obras Missionárias: uma para a Propagação da Fé e São Pedro Apóstolo, com sede em São Paulo; outra para a Santa Infância, com sede no Rio de Janeiro; e outra para a União Missionária, cujo Presidente era o Cardeal do Rio de Janeiro; no entanto, em 1973, foi nomeado Presidente da União Missionária D. José Dalvit, Bispo Auxiliar de Belo Horizonte. Com os novos estatutos aprovados em 1980, as quatro Obras foram agrupadas em uma única Direção Nacional, com um único Diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionárias. A data oficial de constituição da so­ciedade civil das POM, com sede nacional em São Paulo, foi o dia 20 de novembro de 1978. A Obra Pontifícia da Santa Infância passa a ser dirigida por um Secretário-Geral da Infância Missionária, em Roma, e um Secretário Nacional, dependente do Diretor Nacional das POM.

A HISTÓRIA RECENTE DA IAM NO BRASIL

Em 1978, por orientação da CNBB, a Sede Nacional das POM passou para Brasília, de forma a agilizar uma colaboração mais estreita com a antiga Linha 2, atual Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, da CNBB.

Em 1993, quando se comemoravam os 150 anos da Infância Missionária, em Cali (Colômbia), foi realizado o 1° Encontro Latino-Americano da Infância Missionária, que contou com participação de uma delegação brasileira: 20 adultos e 06 crianças. “Esta celebração jubilar foi o sopro do Espírito Santo que fez novamente arder no Brasil à chama ainda fumegante da antiga Santa Infância”, agora Infância e Adolescência Missionária. Hoje quase todas as dioceses brasileiras têm pelo menos um grupinho da IAM. Estima-se que há 30 mil grupos de IAM espalhados pelo país (considerado ainda pouco, tendo em vista que temos umas 100 mil Comunidades).

Nesses últimos 10 anos a Obra tem se desenvolvido com grande vigor e intensidade:

  • Vão surgindo grupos, cada vez mais numerosos, nas comuni­dades, paróquias, colégios e escolas.
  • A atualização da identidade e do carisma vem sendo aprofundada em encontros, congressos, trocas de experiência, escritos e debates.
  • A organização vem melhorando, graças ao constante esforço de colaboração com as pastorais da igreja, com a vivência de outros países, animada pela prioridade reconhecida às crianças e adolescentes na sociedade civil e também pelas organizações supranacionais.

O CARISMA DA IAM NO NOVO MILÊNIO

Por ocasião dos 160 anos da fundação da Obra, o Papa João Paulo II, na citada Mensagem de 06 de janeiro de 2003, fornece os critérios à luz dos quais a Infância Missionária deve orientar-se e avaliar sua caminhada: “A Infância e Adolescência Missionária propõe às crianças de todas as dioceses do mundo um programa baseado na oração, no sacrifício e em gestos de solidariedade concreta: assim elas podem tornar-se evangelizadoras de outras crianças. Queridas crianças missionárias, sei com que dedicação e generosidade vocês procuram levar adiante esta Obra apostólica. Vocês se esforçam de muitas formas para partilhar o destino das crianças obrigadas a trabalhar antes do tempo e socorrer as mais pobres, em suas necessidades. Sejam solidárias com os anseios e as dramáticas situações das crianças envolvidas nas guerras dos adultos, elas que frequentemente são vítimas da violência bélica. “Rezem todos os dias para que o dom da Fé que vocês receberam seja transmitido a milhões de crianças que ainda não conhecem Jesus.”

COFRINHO MISSIONÁRIO

O desejo de que todas as crianças do mundo possam conhecer Jesus e ter vida digna é o que impulsionou, em 1843, o bispo francês D. Carlos Augusto de Forbin-Janson a fundar esta Obra Missionária. Seu objetivo é que sejam as próprias crianças que, com suas orações e donativos, ajudem outras crianças em todo o mundo. As crianças iniciaram um campeonato de solidariedade, que continua ainda hoje para salvar ás crianças de todos os continentes, com três características básicas:

  • Oração,
  • Sacrifício,
  • Gestos de solidariedades.

As crianças e adolescentes da Infância e Adolescência Missionária cooperam materialmente com ofertas que são fruto de seus sacrifícios e se destinam para as obras dedicadas às crianças e para a evangelização. Estas ajudas são necessárias. Estas colaborações econômicas destinam-se EXCLUSIVAMENTE em favor das crianças.

Cada mês, as crianças, com alegria, porque são frutos de seus sacrifícios, entregam uma oferta para as crianças necessitadas do mundo.

As crianças e os adolescentes missionários comprometem-se a: “Repartir seus bens com os que têm, mesmo à custa de sacrifícios”.

O QUE É FEITO COM O DINHEIRO ARRECADADO COM O COFRINHO MISSIONÁRIO?

A Obra Pontifícia da Infância e Adolescência Missionária, em âmbito mundial, apoia economicamente com projetos no mundo inteiro. Projetos que “protegem a vida”, tais como centros para crianças órfãs, casas de acolhida para crianças de rua ou assistência de saúde aos recém-nascidos e escolas infantis são prioridades. Também há projetos que visam a “formação cristã” mediante a construção de salas para o catecismo, edição de publicações religiosas e animação missionária entre as crianças. O continente que mais ajuda recebeu foi a África, com 52%, seguido da Ásia, para onde foram destinados 40% dos donativos. A América Latina, onde esta Obra Pontifícia goza de grande popularidade, recebeu também numerosas ajudas, assim como a Oceania.

COMO ENVIAR O DINHEIRO DO COFRINHO MISSIONÁRIO PARA AS POM?

É importante ressaltar que o dinheiro arrecadado no Cofrinho Missionário é destinado, exclusivamente, para as crianças do mundo atendidas pelos projetos da Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária.

Sempre que o grupo depositar as ofertas na conta bancária das POM, deverá, em seguida, enviar ao Secretariado Nacional da Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária a cópia do comprovante do depósito. O Secretariado enviará o recibo do valor depositado. Todos os anos são publicados uma lista com as ofertas realizadas pelas crianças do Brasil e o destino final dos recursos.


Conta Bancárias das POM
Banco do Brasil
Agência 3413-4
Conta nº 200293-0 

Contato
Pontifícias Obras Missionárias
Caixa Postal 03670
CEP: 70084-970 – Brasília, DF
Fax: (61) 3340-8660
E-mail: [email protected]
Contato Regional Sul 2
Elaine Aparecida Machado
Fones (041) 3327-5885
[email protected]

METODOLOGIA DA IAM – AS QUATRO ÁREAS INTEGRADAS

A Infância e Adolescência Missionária é um estilo de vida, um jeito especial de ser todos os dias da semana. Não quer ser um passatempo ou momento de lazer. Neste sentido, a reunião semanal é um momento especial destinado a “abastecer” a cabeça com novas ideias, e o coração com novos propósitos. Crianças, adolescentes, jovens e assessores (as) são missionários (as) o tempo todo e em todo lugar. As sugestões e os roteiros dos encontros do grupo, que propomos a seguir, partem desta ideia. Inicialmente vão parecer pesados e até impossíveis de suportar. Aos poucos, formarão homens e mulheres novos (as), verdadeiros (as) missionários e missionárias de Cristo. Antes de começar a trabalhar com as Quatro Áreas Integradas, haverá uma reunião na qual será escolhido o assunto a ser tratado nas próximas quatro etapas.

Durante a semana seguinte, cada adolescente compromete-se a juntar informações, recortes de jornais, fotografias, objetos, etc., sobre o tema que irá ser trabalhado. Esse material será colhido nos noticiários de rádio, TV, imprensa, etc.

Para tanto, precisamos habituar os membros da Infância e Adolescência Missionária a seguir com atenção os noticiários, com olhar crítico, dialogando em casa, sabendo distinguir a notícia fútil da notícia importante, captando — por exemplo — as consequências desastrosas de uma queda da bolsa de valores ou o valor de um acordo comercial entre dois países.

Outras fontes de informação são os livros e entrevistas com professores, padres, irmãs, pais… Se alguém do grupo tiver acesso à internet, poderá encontrar lá muito material para estudo do assunto.

Primeira semana: REALIDADE MISSIONÁRIA

No encontro do grupo, no fim da semana, os/as adolescentes irão colocar em comum o que cada um (a) conseguiu realizar. Todos juntos organizarão as informações e o material coletado, de modo a obter uma visão completa da realidade. Se isso for posto num painel ou num cartaz, melhor ainda. A partir disso, serão feitas orações espontâneas, reflexões, ligações com a realidade local. No final do encontro, o grupo ficará com duas tarefas para a semana seguinte:

Primeira tarefa: Dar a conhecer o resultado do seu trabalho. Por exemplo, expondo o painel na frente da igreja, ou levando-o à escola, para mostrá-lo aos colegas, ou passando-o de casa em casa, para os pais e irmãos apreciarem o trabalho feito.

Segunda tarefa: Procurar na Bíblia — e, à medida do possível, na Literatura ou nos livros sagrados de outras religiões (nisso a internet pode ajudar bastante) — textos que revelem o pensamento de Deus sobre a realidade vista no encontro anterior.

Segunda semana: ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA

Quando os/as adolescentes do grupo colocarem em comum o que pesquisaram na Bíblia e em outros textos, saberemos o que Deus pensa sobre essa realidade. E os/as adolescentes da IAM serão ajudados a “sentir como Jesus sentia”. Esta é a espiritualidade missionária.

Aconselha-se que neste encontro haja uma meia hora de deserto, no qual cada membro do grupo, em silêncio, tentará interiorizar o pensamento e o sentimento de Deus.

Provavelmente, o painel irá se enriquecer de citações bíblicas, e, nossa vida cristã, fortalecer-se e concretizar-se. O encontro, mais uma vez, deixará aos membros do grupo duas tarefas:

Primeira tarefa: Comunicar (anunciar) — com a vida, primeiro, e depois também com a palavra — em casa, aos colegas, no catecismo e na escola, as coisas aprendidas e experimentadas.

Segunda tarefa: Cada adolescente procurará apontar um compromisso, uma ação que o grupo possa realizar, para que a realidade se torne mais semelhante ao projeto de Deus.

Terceira semana: COMPROMISSO MISSIONÁRIO

As propostas pensadas durante a semana pelos integrantes do grupo são colocadas em comum e discutidas. Será escolhida aquela que dentro das possibilidades do grupo – alcançar mais de perto os (as) missionários(as) que trabalham em terras distantes, os povos de outros continentes e culturas, as situações mais urgentes e precárias.

O grupo não recusará os apelos que lhe vêm da realidade local, sobretudo daqueles que ninguém atende, mas sem esquecer que o seu carisma específico é a dimensão além-fronteiras.

Poderá ser muito proveitoso, neste sentido, acompanhar a vida dos missionários (as), lendo suas revistas, convidando os/as que passam pela própria região a visitar o grupo, mantendo correspondência com algum deles (as), etc. O encontro terminará com duas tarefas:

Primeira tarefa: Realizar o compromisso decidido no grupo.

Segunda tarefa: Cada membro do grupo pensa numa maneira para envolver outras pessoas na caminhada feita.

Quarta semana: VIDA DE GRUPO (TESTEMUNHO MISSIONÁRIO)

É um encontro festivo, aberto a todos, sobretudo a quem nunca é festejado, nunca é lembrado, nunca é chamado a participar.

São colocadas em comum as propostas pensadas durante a semana. A mais apoiada é escolhida e organizada. Desta vez, o encontro termina com três tarefas:

Primeira tarefa: Preparar e realizar a celebração combinada.

Segunda tarefa: Escolher o tema a ser trabalhado nas próximas Quatro Áreas Integradas.

Terceira tarefa: Juntar informações e subsídios para formar o quadro da realidade do novo tema a ser estudado, pensado, modificado e celebrado nas próximas etapas.

Atendendo ao Documento de Aparecida, 441 “Fomentar a instituição da Infância Missionária”. Nosso Regional realiza formações de Assessores da Infância e Adolescência Missionária (EFAIAM), neste decorrente ano realizamos nas dioceses de: Toledo, Campo Mourão (2 encontros), Palmas/Francisco Beltrão, Cascavel, Ponta Grossa e União da Vitória(Nov/2010). Tendo em média 50 participantes (Leigos, padres e irmãs) cada encontro, conforme pedido das POM não ultrapassar o número de 60 participantes. Tendo como objetivo formar novos Assessores para que possamos atender bem nossas crianças e aplicar de forma correta a Metodologia da IAM.

Os conteúdos/temáticas desenvolvidas são:

  • História e Carisma da IAM
  • Organização da IAM
  • Metodologia
  • Capacitação de Coordenadores de grupos da IAM.
  • Espiritualidade Missionária.
  • Perfil do/a Assessor (a) da IAM.
  • Psicopedagogia das Idades.

As POMs fornece o material utilizado para a formação – Kit do Assessor (a), e emite certificado.

Cada um de nós pode e deve ajudar esta belíssima Obra da Infância Missionária. Solicitamos o apoio de todo o clero. Por isso pedimos aos grupos que continue perseverantes e firmes no seu compromisso missionário e continuem a oferecer sempre sua cooperação missionária, espiritual e material. Sempre unidos a todas as crianças do mundo, aproveitamos a oportunidade para oferecermos nossas orações aos grupos e pedirmos também a de vocês. Com as bênçãos dos Padroeiros das Missões e da IAM – Santa Teresinha e São Francisco Xavier.

 


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