Durante a 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que acontece em Aparecida (SP), desde o dia 19 de abril até amanhã, 28 de abril, alguns bispos do Paraná comentaram sobre o que significa participar desses encontros do episcopado brasileiro. As assembleias gerais da CNBB acontecem desde agosto de 1953 e chega, este ano, a 60ª edição.
Além da programação oficial das assembleias da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cada bispo vivencia a sua própria experiência de fraternidade e colegialidade, deste que é o evento mais significativo da conferência.
Dom Anuar Battisti
O arcebispo emérito da arquidiocese de Maringá, dom Anuar Battisti, já participou de 30 assembleias e, a cada ano, percebe como a sinodalidade perpassa todas as atividades. “Não só nos reunimos aqui para resolver problemas ou buscar caminhos, mas especialmente buscar entre nós esse aspecto fundamental da fraternidade, da comunhão, da unidade entre nós para uma Igreja sinal viva de Deus neste mundo que vivemos”, destaca dom Anuar.
Dom Sergio Arthur Braschi
Nos seus 25 anos de episcopado, o bispo da diocese de Ponta Grossa, dom Sérgio Arthur Braschi, já participou de mais de 20 assembleias, as primeiras foram ainda no Mosteiro de Itaici (SP). “É um grande dom, um grande presente, porque nós, bispos, que estamos nas dioceses, encontramos com os irmãos, aprendemos muito, não somente nas pautas, mas especialmente na convivência, nas refeições, nas partilhas. É um momento muito bonito”, conta dom Sérgio.
Dom Manoel João Francisco
O bispo emérito da diocese de Cornélio Procópio, dom Manoel João Francisco, já participou de 24 assembleias. Para ele, marcam especialmente as celebrações litúrgicas. “Tanto da Liturgia das Horas, que acho muito bem celebrada, eu me envolvo bastante, me faz muito bem. Quanto a Eucarística”, conta dom Manoel.
Dom João Carlos Seneme
O bispo da Diocese de Toledo, dom João Carlos Seneme, comenta que participar da assembleia reforça o sentimento de pertença à CNBB. “Ela é realmente uma entidade que nos congrega, nos une e nos faz mais fortes”, fala dom João Carlos.
Dom Volodemer Koubetch
O arcebispo da Metropolia Católica Ucraniana São João Batista, dom Volodemer Koubetch, participou pela primeira vez de uma assembleia em 2004. Especialmente nesta 60ª assembleia, dom Volodemer destaca a amizade e a solidariedade entre os bispos, que se preocupam diante da realidade da Ucrânia. “Senti esse interesse pelo que acontece lá e esse desejo para que a guerra termine o quanto antes”, explica dom Volodemer.
(Por Juliana Mastelini Moyses – Jornalista da arquidiocese de Londrina)