terça-feira, 19 março 2024

Congregação Mariana Regional

COORDENAÇÃO

Coordenadora Regional
Rogério Milani de Aquino
Fone: 44 9713-8485
E-mail:[email protected]


APRESENTAÇÃO

Congregação MarianaO Congregado Mariano

 O Congregado Mariano É um cristão católico que busca o crescimento de sua vida, no seguimento de Jesus Cristo e de uma ardentíssima devoção, reverência e amor filial a Nossa Senhora, assim, está sempre à procura de sua “santidade pessoal” e do “próximo“.

Chama- se Congregado, porque ele “se congrega” a outros animados dos mesmos desejos, sob a direção de um sacerdote, quando houver, ou sob a orientação de um Congregado Mariano já experiente, formando a “Congregação Mariana“.

Encontrando a sua identidade de cristão leigo engajado, aprendendo a conviver e conhecer a Jesus Cristo, e através desta experiência íntima, deixando-se amar e amando cada vez mais o Deus da Vida. Quer ser melhor do que seria se vivesse uma vida comum do católico. Mais ainda, o congregado deseja que todos sejam iguais a ele e até melhores. Ser Congregado não é, pois “ser mais do que os outros“; é simplesmente servir mais a Deus e a Maria Santíssima.

Buscando a Santificação através da conservação e aumento da graça de Deus em nós, pelos Sacramentos e pela prática das virtudes cristãs. Um aumento da graça em nós, do jeito que somos e no ambiente em que vivemos, pois os caminhos da santidade são variados e apropriados à vocação de cada um. A santidade é para todo cristão e muito mais para o congregado. Para ser santo, deve ele sempre aumentar a graça da amizade de Deus recebida no batismo, juntamente com os Dons do Espírito Santo e as virtudes teologais (Fé, Esperança e Caridade). Deve procurar adquirir cada vez mais as virtudes morais: justiça, prudência, temperança e fortaleza que são à base de todas as outras virtudes.

 Procurando a salvação e santificação do próximo o Congregado considera “irmão” todo homem, sem lhe importar a classe social, o credo, ou título, a posição social ou a função eclesiástica. Sente-se responsável e solidário com seus irmãos, principalmente com os mais necessitados. O congregado deve levar o próximo, primeiro: a praticar a religião e a viver na graça de Deus, porque sem isso não há salvação; segundo: a aperfeiçoar sua vida cristã pela prática, até heroica das virtudes: do perdão, da correção fraterna e do amor.

Pertencemos a uma associação de fiéis leigos com o título “Mariana“, mas principalmente porque, como certa vez afirmou o Papa Pio XII, na carta Bis Saeculari: “Os congregados professam uma singular devoção para com a Mãe de Deus, e a Ela se liga pela consagração em virtude da qual se compromete, ainda que não sob pecado, a combater com todo esforço sob a bandeira da Virgem Santíssima, a perfeição cristã e salvação eterna própria e dos outros“.

No decorrer dos séculos os louvores a Virgem Maria impregnaram todas as expressões de espiritualidade do congregado mariano, suscitando neles uma devoção profunda para com a “Santíssima Mãe de Deus“.

Com boa razão, a piedade do povo cristão vislumbrou sempre uma ligação entre a devoção à Virgem Santíssima e o culto da Eucaristia: este fato pode ser comprovado nas congregações marianas. Maria conduz os fiéis à Eucaristia. Quanto à devoção a Nossa Senhora é grato recordar, dentre as muitas testemunhas e mestres de tal espiritualidade, a figura de São Luís Maria Grignion de Montfort (†1716), o qual propõe aos cristãos a consagração a Cristo pelas mãos de Maria, como meio eficaz para viverem fielmente os compromissos batismais.

Hoje, a devoção mariana, contribuiu para tornar os congregados marianos, mais conscientes da comum condição de filhos de Deus e da comum dignidade perante seus olhos, não obstante as diferenças sociais, étnicas ou de qualquer outro tipo. A verdadeira devoção não consiste numa emoção estéril e passageira, mas nasce da fé, que nos faz reconhecer a grandeza da Mãe de Deus e nos incita a amar filialmente a nossa mãe e a imitar as suas virtudes. Estes resultados, porém, diz a experiência, não se consegue somente com a participação nas reuniões, mas sim da vontade interior de cada um querer ser um cristão autêntico.

Onde Estamos?

As Congregações Marianas estão espalhadas pelas cidades do Paraná e participam ativamente nas seguintes dioceses: Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Foz do Iguaçu, Jacarezinho, Londrina, Maringá, Paranavaí, Paranaguá, Ponta Grossa, Toledo. Estamos em fase de expansão. A nossa Regional conta ainda com as Federações em Criciúma, Tubarão e Joinville em Santa Catarina; Porto Alegre e Caxias do Sul no Rio Grande do Sul e a Federação de Dourados no Mato Grosso do Sul. A Congregação Mariana é uma Associação de Fiéis Leigos da Igreja Católica.

Atividades Comuns das Congregações

As atividades comuns a todas as Congregações são os encontros de Formação tanto para marianinhos, jovens e Congregados cada um com um nível de formação espiritual. O trabalho é realizado nas mais diversas pastorais (criança, familiar, adolescente, jovens, carcerária, social, batismo, ministros entre outras) integrando-as e fazendo a perseverança no testemunho de vida cristã e mariana. As visitas a famílias com a reza do terço é um trabalho permanente nas Congregações Marianas. O terço radiofônico é realizado semanalmente em muitas cidades do Paraná e este consiste em um trabalho dos Marianos

História da Congregação Mariana

As Congregações Marianas tiveram início em 1563, quando o jesuíta Pe. Jean Leunis começou entre os alunos do Colégio Romano, em Roma, um sodalício (grupo) cujos membros se distinguiam por uma vida cristã e mariana fervorosa e pela prática de diversas formas de apostolado.

Enquanto as Congregações Marianas se espalhavam rapidamente pelo mundo, sobretudo nos Colégios da Companhia de Jesus, a Congregação Mariana do Colégio Romano foi erigida canonicamente, em 1584, pela Bula “Omnipotentis Dei” do Papa Gregório XIII, com o título de “Prima Primaria” (a primeira). A ela passaram a ser agregadas até 1967, as diversas Congregações de todas as partes do mundo, as quais podiam participar dos mesmos benefícios espirituais que lhe haviam sido concedidos pela Sé Apostólica.

Em 1748, com a Bula Áurea “Gloriosae Dominae”, o Papa Bento XIV enriqueceu as Congregações Marianas com especiais privilégios. Mesmo após a supressão da Companhia de Jesus em todo o mundo, as Congregações Marianas continuaram a existir confirmadas em 1773 pelo Breve “Commendatissimam” do Papa Clemente XIV.

Em 1948, no segundo centenário da Bula “Gloriosae Dominae”, o Papa Pio XII, pela Constituição Apostólica “Bis Saeculari” (BS), deu às Congregações Marianas o que passou a ser sua Carta Magna.

Em 1967, no impulso renovador que aconteceu nas associações religiosas após o Concílio Vaticano II, a Federação Mundial das Congregações Marianas, reunida em Roma, propôs uma modificação substancial das Regras Comuns, aprovadas pela Santa Sé em 1587 e atualizadas em 1910, substituindo-as pelos Princípios Gerais e as Normas Gerais, bem como a mudança do nome para Comunidade de Vida Cristã (CVX), para marcar a volta às origens da Espiritualidade Inaciana. Aceitos provisoriamente e, depois de 31 de maio de 1971, de modo definitivo, pela Santa Sé, esses documentos sofreram várias modificações sucessivas, sendo a última aprovada por Decreto do Pontifício Conselho para os Leigos, em 3 de dezembro de 1990.

Em sua longa história, as Congregações Marianas, como verdadeiras “escolas vivas de piedade e vida cristã operante” (BS, 16; ver também BS, 12), deram, até o presente, à Igreja, pelo menos 62 santos canonizados e 46 beatos, 22 fundadores de Institutos Religiosos, mártires, missionários e leigos de vida cristã exemplar. De 1567 até agora, entre os 31 Papas que ocuparam a Cátedra de São Pedro, 25 eram Congregados Marianos, inclusive o Beato Papa João Paulo II que, aos 14 anos, foi membro-fundador de uma Congregação Mariana, em sua cidade natal, Bento XVI que se consagrou na Congregação Mariana Masculina de Regensburg, e, no mês da celebração dos 450 anos da fundação das Congregações Marianas, a Igreja elegeu Sumo Pontífice o Congregado Jesuíta Papa Francisco.

Congregação Mariana do Brasil

No Brasil, as Congregações Marianas existiram no período colonial, sobretudo nos Colégios da Companhia de Jesus e praticamente desapareceram com a expulsão dos jesuítas, em 1759.

Em 1870, foi fundada novamente uma Congregação Mariana, agregada à Prima Primária, em Itu, estado de São Paulo, e, a partir de então, tiveram elas notável crescimento em todo o País, quer em Paróquias ou em outros ambientes.

Em 1927, iniciou-se o movimento federativo com a primeira Federação Estadual, no estado de São Paulo.

Em 1937, criou-se a Confederação Nacional com sede no Rio de Janeiro. Foi o Brasil, nesta época, o líder, em todo o mundo, no número e crescimento de Congregações e Congregados. A mudança, em nível mundial, acontecida em 1967, não deixou de afetar a vida das Congregações Marianas no Brasil. Em 1970, em reunião nacional realizada em Juiz de Fora, Minas Gerais, foram por elas aceitos os Princípios Gerais, mas decidiu-se manter-se o nome tradicional de Congregação Mariana, aproveitando a liberdade concedida pela Federação Mundial das Comunidades de Vida Cristã, na Assembleia Mundial de 1967.

Em maio de 1988, o Conselho Mundial das Comunidades de Vida Cristã, mantendo o reconhecimento das Congregações Marianas no Brasil, admitiu também a representação, naquele Conselho, das primeiras Comunidades de Vida Cristã que, como tais, já começavam a existir no País. Criou-se assim, uma dupla presença do Brasil naquele Conselho Mundial, através de associações que funcionam completamente independentes uma da outra. Tal situação levou as Congregações Marianas do Brasil, na sua Assembleia Nacional realizada em novembro de 1991, em Aparecida, estado de São Paulo, a aprovar um novo Estatuto da Confederação Nacional, no qual há uma referência explícita a uma Regra de Vida a ser elaborada, a qual, substituindo em âmbito de Brasil, os Princípios Gerais e as Normas Gerais, fizesse das Congregações Marianas do Brasil uma associação religiosa de leigos, autônoma, com a marca característica da devoção mariana, como sempre foram e continuaram sendo no Brasil. Esta decisão teve aprovação do Assistente Eclesiástico Nacional das Congregações Marianas, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Dom Eugênio Sales.

Os Congregados Marianos do Brasil podem ser reconhecidos nas reuniões ou celebrações da Igreja pela fita que pende do pescoço da cor azul (cor litúrgica da Virgem Maria), em cuja extremidade está uma medalha prateada com a imagem do Nosso Senhor Jesus Cristo de um lado, de outro a da Mãe Santíssima, a Virgem Maria.


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