terça-feira, 19 março 2024

Comunidades Eclesiais de Base (CEBs)

COORDENAÇÃO

Bispo referencial
Dom Severino Clasen
Arcebispo Metropolitano de Maringá

Assessor Regional
Pe. Luiz Cezar Bento
E-mail: [email protected]
Fone: (44) 9 8804-4154

Coordenação Regional em conjunto
Leoni Alves Garcia
Fone (43) 9 9104-3232 (43) 9 9808-0253
E-mail: [email protected]

Maria Dirce dos Santos Laureano
Fone: (44) 9 9846-8100
E-mail: [email protected]


APRESENTAÇÃO

CebsJustificativa

Os seguidores de Jesus perseveravam na prática de seus ensinamentos. Organizavam comunidades. Tinham tudo em comum. Os bens eram repartidos. Viviam unidos e alegres. Frequentavam o templo, assistiam aos doentes. Cada um cumpria as tarefas de sua responsabilidade. Eram todos iguais nas diferenças (At 2,42s). Anunciavam a Palavra e davam testemunho com coragem (At 4,31s). Repartiam o pão, celebravam a Eucaristia nas casas. As CEB’s são comunidades cristãs (Redes de Comunidades, um novo jeito de ser Igreja) que têm sua experiência de fé marcada por algumas características:

  • Convivência de pessoas que moram perto umas das outras, facilitando o relacionamento e o conhecimento das situações e sonhos de cada um.
  • São Igreja e se sustentam na Palavra, na Eucaristia e na Caridade.
  • Têm a Palavra de Deus como fonte inspiradora de vida. Bíblia na vida e vida na Bíblia.
  • Experiência de vida assumida por leigos e leigas em sintonia com a caminhada da diocese, formando rede de comunidades que decidem e planejam juntas as atividades pastorais e sociais(Cf. DAp, 180).
  • Comprometidas com o Projeto de Jesus Cristo: “Defender e promover a Vida”.
  • As Comunidades Eclesiais de Base são espaços em que as pessoas experimentam uma nova maneira de se relacionar, de ler a bíblia, de celebrar, de participar da vida social e política.
  • Descobrem seu papel social, buscam viver na igualdade e no respeito.
  • Formam uma nova consciência de que é juntos que irão construir uma sociedade sem dominação, sem exclusão.
  • Lutam por uma sociedade geradora de pessoas novas, livres, dinâmicas e conscientes.
  • Despertam tantos ministérios quantos sejam necessários para atender às necessidades pastorais, espirituais e sociais do povo de Deus.
  • As CEB’s procuram ser verdadeiras escolas da nova sociedade, em que o poder é coletivo, partilhado e democrático (Cf. DAp, 179).

Objetivos

Descentralizar e incentivar a criação de CEBs, Grupos de Famílias, Grupos de Fé e vida como redes de comunidades nas dioceses e nas paróquias para que testemunhem a fé, a esperança, a caridade, a fraternidade, a partilha e a solidariedade como novo jeito de ser Igreja.

Diretrizes

Assumir as CEB’s como prioridade pastoral

  • Fazendo a evangelização a partir da vida, da base, iluminada pela Palavra de Deus.
  • Tendo as CEB’s como jeito novo de evangelizar, catequizar, organizar as famílias e a vida cristã da paróquia.
  • Criar comunidades que sejam verdadeiras testemunhas de fé, esperança e amor:
  • Promovendo acolhida fraterna aos vizinhos, aos novos moradores, nas ocupações e loteamentos, articulando assim, novas comunidades.
  • Refletindo e vivenciando a Palavra de Deus.
  • Comungando os problemas das pessoas, da comunidade e procurando solução.
  • Tornando a fraternidade e a solidariedade atitudes diárias.
  • Vivendo a certeza de que a união, a organização, e a conscientização facilitam a solução dos problemas e fazem superar o mero assistencialismo.

Despertar novos ministérios

  • Atendendo às necessidades da comunidade.
  • Descobrindo os valores (dons) das pessoas, incentivando-as a assumir serviços na comunidade.
  • Descentralizando as responsabilidades e dando oportunidade para assumir compromissos.

Viver a religião encarnada na vida do povo

  • Realizando celebrações alegres e festivas.
  • Usando símbolos que tragam a vida do povo à celebração.
  • Apoiando e participando das lutas sociais, das organizações populares, dos movimentos sociais e todas as formas de democracia participativa.
  • Assumindo a missão profética da Igreja com coragem na denúncia e no anúncio do Reino de Deus como portadores da esperança.
  • Rezando as alegrias, as tristezas, as conquistas das famílias e da comunidade.
  • Celebrando os sacramentos (Batismo, Eucaristia, Matrimônio e Crisma) como verdadeiras festas na comunidade.
  • Celebrando os mártires da caminhada.
  • Festejando os padroeiros, as bodas, os nascimentos, etc.

Assumir a Inculturação, o ecumenismo, reconhecer e valorizar os costumes de outros povos e religiões

  • Reconhecendo os valores religiosos e sociais, afro-brasileiros e indígenas.
  • Convivendo com os diferentes usos, costumes religiosos dos vários povos ou raças.
  • Reconhecendo os carismas das pessoas em suas atividades.
  • Reverenciando o sagrado presente nas várias manifestações religiosas.
  • Vivendo a dimensão ecumênica e o diálogo inter-religioso.
  • Abrindo-se à experiência religiosa do outro.
  • Participando nas celebrações, encontros, orações e estudos bíblicos ecumênicos.
  • Acolhendo sugestões ecumênicas de trabalhos pastorais.
  • Trabalhando atividades comuns, principalmente sociais, com outras Igrejas.

Atividades permanentes

  • Reuniões periódicas da coordenação das CEBs do Regional.
  • Representação do Regional na coordenação nacional das CEBs.
  • Planejamento, articulação, avaliação e encaminhamentos.
  • Ajuda e acompanhamento na formação e organização das CEB’s.
  • Realização de encontros das CEBs em nível de Diocese, de Província e do Regional.
  • Participação e repasse dos encontros Intereclesiais das CEBs.
  • Motivar as dioceses e paróquias para que formem as equipes de coordenações das CEBs.
  • Participação na elaboração dos subsídios dos grupos de famílias da diocese.
  • Celebração do Dia da Santíssima Trindade (dia nacional das CEBs), nas dioceses, decanatos e paróquias.
  • Participação nas várias lutas sociais: na romaria da terra, na romaria do trabalhador/a, no grito dos excluídos, nos cursos do CEBI, na semana da família, na semana de oração pela unidade dos cristãos.
  • Participação nas assembleias diocesanas de pastoral.

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