Coordenadores

Assessor Regional: Pe. Luiz Cezar Bento(44) 9 8804-4154[email protected]
Coordenação Regional em conjunto: Leoni Alves Garcia(43) 9 9104-3232 (43) 9 9808-0253[email protected]
Maria Dirce dos Santos Laureano(44) 9 9846-8100[email protected]

COORDENAÇÃO

Bispo referencial
Dom Severino Clasen
Arcebispo Metropolitano de Maringá

APRESENTAÇÃO

Justificativa

Os seguidores de Jesus perseveravam na prática de seus ensinamentos. Organizavam comunidades. Tinham tudo em comum. Os bens eram repartidos. Viviam unidos e alegres. Frequentavam o templo, assistiam aos doentes. Cada um cumpria as tarefas de sua responsabilidade. Eram todos iguais nas diferenças (At 2,42s). Anunciavam a Palavra e davam testemunho com coragem (At 4,31s). Repartiam o pão, celebravam a Eucaristia nas casas. As CEB’s são comunidades cristãs (Redes de Comunidades, um novo jeito de ser Igreja) que têm sua experiência de fé marcada por algumas características:

  • Convivência de pessoas que moram perto umas das outras, facilitando o relacionamento e o conhecimento das situações e sonhos de cada um.
  • São Igreja e se sustentam na Palavra, na Eucaristia e na Caridade.
  • Têm a Palavra de Deus como fonte inspiradora de vida. Bíblia na vida e vida na Bíblia.
  • Experiência de vida assumida por leigos e leigas em sintonia com a caminhada da diocese, formando rede de comunidades que decidem e planejam juntas as atividades pastorais e sociais(Cf. DAp, 180).
  • Comprometidas com o Projeto de Jesus Cristo: “Defender e promover a Vida”.
  • As Comunidades Eclesiais de Base são espaços em que as pessoas experimentam uma nova maneira de se relacionar, de ler a bíblia, de celebrar, de participar da vida social e política.
  • Descobrem seu papel social, buscam viver na igualdade e no respeito.
  • Formam uma nova consciência de que é juntos que irão construir uma sociedade sem dominação, sem exclusão.
  • Lutam por uma sociedade geradora de pessoas novas, livres, dinâmicas e conscientes.
  • Despertam tantos ministérios quantos sejam necessários para atender às necessidades pastorais, espirituais e sociais do povo de Deus.
  • As CEB’s procuram ser verdadeiras escolas da nova sociedade, em que o poder é coletivo, partilhado e democrático (Cf. DAp, 179).

Objetivos

Descentralizar e incentivar a criação de CEBs, Grupos de Famílias, Grupos de Fé e vida como redes de comunidades nas dioceses e nas paróquias para que testemunhem a fé, a esperança, a caridade, a fraternidade, a partilha e a solidariedade como novo jeito de ser Igreja.

Diretrizes

Assumir as CEB’s como prioridade pastoral

  • Fazendo a evangelização a partir da vida, da base, iluminada pela Palavra de Deus.
  • Tendo as CEB’s como jeito novo de evangelizar, catequizar, organizar as famílias e a vida cristã da paróquia.
  • Criar comunidades que sejam verdadeiras testemunhas de fé, esperança e amor:
  • Promovendo acolhida fraterna aos vizinhos, aos novos moradores, nas ocupações e loteamentos, articulando assim, novas comunidades.
  • Refletindo e vivenciando a Palavra de Deus.
  • Comungando os problemas das pessoas, da comunidade e procurando solução.
  • Tornando a fraternidade e a solidariedade atitudes diárias.
  • Vivendo a certeza de que a união, a organização, e a conscientização facilitam a solução dos problemas e fazem superar o mero assistencialismo.

Despertar novos ministérios

  • Atendendo às necessidades da comunidade.
  • Descobrindo os valores (dons) das pessoas, incentivando-as a assumir serviços na comunidade.
  • Descentralizando as responsabilidades e dando oportunidade para assumir compromissos.

Viver a religião encarnada na vida do povo

  • Realizando celebrações alegres e festivas.
  • Usando símbolos que tragam a vida do povo à celebração.
  • Apoiando e participando das lutas sociais, das organizações populares, dos movimentos sociais e todas as formas de democracia participativa.
  • Assumindo a missão profética da Igreja com coragem na denúncia e no anúncio do Reino de Deus como portadores da esperança.
  • Rezando as alegrias, as tristezas, as conquistas das famílias e da comunidade.
  • Celebrando os sacramentos (Batismo, Eucaristia, Matrimônio e Crisma) como verdadeiras festas na comunidade.
  • Celebrando os mártires da caminhada.
  • Festejando os padroeiros, as bodas, os nascimentos, etc.

Assumir a Inculturação, o ecumenismo, reconhecer e valorizar os costumes de outros povos e religiões

  • Reconhecendo os valores religiosos e sociais, afro-brasileiros e indígenas.
  • Convivendo com os diferentes usos, costumes religiosos dos vários povos ou raças.
  • Reconhecendo os carismas das pessoas em suas atividades.
  • Reverenciando o sagrado presente nas várias manifestações religiosas.
  • Vivendo a dimensão ecumênica e o diálogo inter-religioso.
  • Abrindo-se à experiência religiosa do outro.
  • Participando nas celebrações, encontros, orações e estudos bíblicos ecumênicos.
  • Acolhendo sugestões ecumênicas de trabalhos pastorais.
  • Trabalhando atividades comuns, principalmente sociais, com outras Igrejas.

Atividades permanentes

  • Reuniões periódicas da coordenação das CEBs do Regional.
  • Representação do Regional na coordenação nacional das CEBs.
  • Planejamento, articulação, avaliação e encaminhamentos.
  • Ajuda e acompanhamento na formação e organização das CEB’s.
  • Realização de encontros das CEBs em nível de Diocese, de Província e do Regional.
  • Participação e repasse dos encontros Intereclesiais das CEBs.
  • Motivar as dioceses e paróquias para que formem as equipes de coordenações das CEBs.
  • Participação na elaboração dos subsídios dos grupos de famílias da diocese.
  • Celebração do Dia da Santíssima Trindade (dia nacional das CEBs), nas dioceses, decanatos e paróquias.
  • Participação nas várias lutas sociais: na romaria da terra, na romaria do trabalhador/a, no grito dos excluídos, nos cursos do CEBI, na semana da família, na semana de oração pela unidade dos cristãos.
  • Participação nas assembleias diocesanas de pastoral.

LITURGIA DIÁRIA